Índice
Na religião romana, Abundantia era a personificação da prosperidade e da abundância. Ela era uma bela deusa que era conhecida por trazer grãos e dinheiro numa cornucópia para os mortais enquanto dormiam. Vamos olhar mais de perto para a deusa e o papel que ela desempenhou na mitologia romana.
Quem era a Abundantia?
O que se sabe é que ela presidiu ao fluxo de dinheiro, valores, fortuna, prosperidade e sucesso. O seu nome deriva da palavra "abundância", que significa riqueza ou abundância em latim.
A cornucópia, também conhecida como "corno da abundância", é um símbolo intimamente associado à deusa e significa o que ela representa: abundância e prosperidade. Às vezes sua cornucópia contém frutos, mas outras vezes carrega moedas de ouro, que magicamente se derramam para fora dela.
Algumas fontes dizem que Abundantia foi uma visão de excepcional beleza e pureza. Assim como ela era bela por fora, ela também era bela por dentro. Ela era uma deusa adorável, paciente e bondosa que tinha prazer em ajudar as pessoas e era muito generosa com seus dons.
Na Grécia, Abundantia foi identificada com Eirene, a deusa da riqueza e da prosperidade. Ela também foi frequentemente identificada com a deusa gálica da prosperidade, conhecida como Rosmerta. A deusa também era popular entre os jogadores que a chamavam de 'Lady Fortune' ou 'Lady Luck'.
O Papel da Abundantia na Mitologia Romana
Abudantia (c. 1630) por Peter Paul Rubens. Domínio Público.
Os romanos acreditavam que suas divindades assumiam o controle de tudo o que acontecia em suas vidas e, assim como na mitologia grega, toda tarefa e ocupação tinha um deus ou deusa romana presidindo a ela.
O papel de Abundantia era ajudar os mortais em tudo o que estivesse relacionado com dinheiro e sucesso financeiro. Ela ajudaria as pessoas a fazer grandes compras, influenciando e guiando-as para proteger seus investimentos e poupanças e para lidar sabiamente com suas finanças.
A deusa também tinha o poder de eliminar todas as preocupações e preocupações que as pessoas tinham com o dinheiro, o que era útil uma vez que ela ajudou a eliminar a negatividade nas suas vidas devido às preocupações financeiras. Desta forma, ela não só lhes trouxe riqueza e prosperidade, mas também lhes trouxe sucesso e boa sorte. Dizia-se que a sua cornucópia estava cheia de moedas e grãos que ela ocasionalmente deixavaà porta das pessoas como um pequeno presente.
Abundantia e a Cornucópia
Segundo Ovid, o poeta agostiniano, Abundantia, figurou no mito do deus do rio Achelous. O lendário herói grego, Heracles Os Naïads, que eram ninfas na mitologia grega, pegaram no corno e o transformaram em Cornucópia e o presentearam a Abundantia. Esta é apenas uma versão da origem da Cornucópia, mas existem muitos outros mitos que fornecem várias explicações.
Em alguns relatos, dizia-se que a Cornucópia era um chifre de Amaltheia, a cabra mística que Júpiter, o deus do céu, quebrou por acciência. Para consolar Amaltheia, Júpiter fez com que ela continuasse se enchendo de comida e bebida. Mais tarde, o chifre foi para as mãos de Abundantia, mas como aconteceu não é exatamente claro. Alguns dizem que Júpiter a presenteou para que ela a usasse.
A Adoração de Abudantia
Como deusa menor, havia muito poucos templos dedicados especificamente à Abundantia. Os romanos a adoravam fazendo oferendas e orando a ela. Suas oferendas incluíam leite, mel, doçura, flores, grãos e vinho e também sacrificavam pássaros e animais em seu nome.
Na religião romana, o sexo do animal sacrificado deveria corresponder ao sexo da divindade à qual o animal estava sendo oferecido. Por isso, os sacrifícios que foram feitos à Abundantia eram uma vaca, uma novilha, uma ave fêmea, uma porca ou uma ovelha branca.
Abundantia's Dependências
A deusa da abundância e prosperidade foi retratada nas moedas romanas que foram emitidas no século III d.C. Nas moedas, ela está sentada numa cadeira com os seus famosos símbolos, a Cornucópia, que ela segura ou inclina ligeiramente para fazer as riquezas verterem.conquistas no estrangeiro.
Em resumo
Abundantia era uma deusa menor na mitologia romana, mas era uma das divindades mais amadas do panteão romano. Os romanos antigos a reverenciavam porque acreditavam que ela aliviava suas preocupações e os ajudava em seus tempos de dificuldades financeiras.